No cemitério lotado rezei pelos meus
E audaciosamente pisei a morte,
A morte de desconhecidos.
Todos pisavam!
Por entre túmulos, imponentes,
Jaziam os corpos humildes pisados
Apenas areia e uma cruz desgastada pelo tempo ao centro como sinal
Não se podia ler nada,
Não havia imagem sequer (luxo?)
Uma morte esquecida pelo tempo
Possivelmente uma vida dura, sofrida
Carregou nas costas um fardo
Talvez a vida fosse o fardo
Mas e depois da morte, liberdade?
Engano.
Agora carregava nos ombros mortos
O peso de vidas que passavam indiferentes.
Quanta injustiça!
Chamem as carpideiras,,
Celebrem missas em homenagem
Já sinto o odor dos bogaris vicejantes
Que as mortes esquecidas sejam lembradas, ao menos hoje.
estranha sensação de viver um poema... genial...
ResponderExcluirCaramba... Começando a descobrir um dom seu hein? Naja, muito perfeito esse teu texto! Amei...
ResponderExcluirNaja, adorei. Parabéns. Continue escrevendo, é um prazer ler.
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